segunda-feira, 9 de abril de 2012

nº 135 - Abobada de Aço


Abobada de Aço, também conhecida como “Abobada de Espadas” é, no Rito Escocês Antigo e Aceito, a fileira (cobertura) de honra formada por uma série de espadas erguidas e cruzadas sobre a cabeça de um dignitário, acompanhado de palmas e/ou “malhetes batendo”, quando de sua entrada no Templo Maçônico, para participar de uma Loja. Esse costume não é de origem maçônica. Foi introduzido no século XVIII, imitando cerimonial de certas Ordens nobres militares da Cavalaria

O seu caráter militar inspira-se no costume, quando do casamento de um oficial, de formar uma abobada de espadas acima do casal na saída da igreja (Alec Mellor).

A “Abobada de Aço” tem um simbolismo eloqüente. Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan).

Devo lembrar, como complementação, que o Pavilhão Nacional é a maior autoridade dentro de uma Loja Maçônica, mas não devemos, jamais, formar a Abobada de Aço.

A Bandeira Nacional tem presença obrigatória nos Templos Maçônicos em todas as Sessões Magnas. (Art. 1º - Dec. nº 0084 de 19/11/97 - GOB) e, portanto, devemos lhe prestar as honras previstas em nossa legislação.

O Pavilhão Nacional será introduzido no recinto do Templo, após a entrada da mais alta autoridade Maçônica presente à Sessão. Após o ingresso da Bandeira, ninguém mais entrará com formalidades, nem mesmo o Grão-Mestre Geral.

De acordo com RGF – GOB, a Bandeira será recebida por uma Comissão composta de 13 (treze) IIr.'.MM.'.MM.'., armados de Espadas e munidos de Estrelas (vide pílula nº112), e de uma Guarda de Honra, munida de Espadas, de três membros.

Estando tudo devidamente preparado, o M.'.CCer.'. faz com que primeiramente entre a Comissão de treze membros, em fila dupla, ficando sete ao Norte e seis ao Sul, parados e voltados para o eixo central do Templo, à Ordem (espada no punho direito, na altura da cintura, ponta para cima), e Estrela na mão esquerda.

Após a execução do Hino Nacional, a Comissão de recepção ao Pavilhão, deverá fazer “Continência com a Espada” para a passagem da Bandeira. Essa continência é feita apontando a espada para baixo, do lado direito do corpo, formando um angulo de 45º em prolongamento com o braço direito, voltando o olhar para a Bandeira.

Após o término do Hino Nacional, o Porta. Bandeira , sempre com a Bandeira na posição vertical, rompe a marcha com sua guarda. A Comissão de treze membros deverá acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando esta passar pelo último membro, todos ao mesmo tempo, voltam à Ordem com a espada.

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

domingo, 25 de março de 2012

nº 134 - Discussão Política e Religiosa


As discussões políticas e religiosas já tinham sido proibidas, anteriormente, dentro das lojas pelos estatutos de Anderson. Essas discussões são também proibidas na Maçonaria contemporânea com o mesmo rigor.

Essa proibição se concretizou em 1723 na Constituição de Anderson, onde, no Capítulo referente a “Deus e Religião” ficou estabelecido que as opiniões religiosas seriam particulares e a Ordem (Craft) teria a Religião que todos os homens concordam.

Isto, obviamente, era baseado na política dessa nova Grande Loja (fusão de 04 Lojas, ocorrida em 1717, em Londres) para evitar discussões religiosas e políticas, sendo estas os principais motivos de discórdia e destruição da harmonia na época.

Devemos observar que os maçons já tinham conhecimento, naqueles tempos, dos perigos apresentados nas discussões sobre religião e política. A Grande Loja foi formada, em Londres, logo após a rebelião abortiva de James Stuart, o “Antigo Pretendente” (filho de James II). Opiniões políticas e religiosas eram conduzidas de modo duro e amargo, e a desunião entre os Whigs (Hanoverianos) e os Toris (Stuarts) era muito profunda. O primeiro grupo era, na maioria, Protestantes e o segundo grupo, Católicos Romanos.

Uma introdução de qualquer tendência na Política e/ou Religião na Francomaçonaria, naquele estágio, poderia ser desastrosa.

Além disso, a guilda de pedreiros tinha como princípio fundamental a Fraternidade – acima das divisões humanas, tendências políticas, filosóficas ou religiosas. Se optassem por uma das definições teológicas já existentes na época, estariam filiando a Maçonaria à instituição que emitira aquele conceito, e desse modo, afastariam todos aqueles que pensassem de maneira diferente; se propusessem uma nova concepção, estariam dando à Ordem os contornos de uma nova religião, e assim afastariam também os sinceros adeptos de todas as outras (Eleutério N. Conceição).

Os trabalhos no Tempo de Estudo, ou as Conferências, devem evitar esse assunto com cuidado e, por essa razão, o Venerável Mestre reserva-se o direito de proibi-las, se o assunto anunciado, sobre o qual deve estar informado, lhe parecer indesejável.

Até fora da Loja, essas discussões são proibidas, e admite-se que perguntar a um irmão quais são as suas opiniões políticas seja uma indiscrição. Aparentemente, nas Obediências irregulares, essa regra é violada de maneira permanente, e pode-se até dizer que as conferências “anti-religiosas’ constituem o essencial dos programas de certas lojas em que o velho anticlericalismo está longe de estar morto. (Alec Mellor – Dic. da Franco Maçonaria – pag. 105).

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

domingo, 18 de março de 2012

nº 133 - As paredes vermelhas no Templo para R.E.A.A.


Temos sido questionados o “por que” das paredes dos Templos da Associação Beneficente Barão de Mauá serem na cor vermelha.

Isso deve-se ao fato de que a maioria das Lojas que usam nossos Templos praticam o REAA e é considerado correto, por nós, o uso dessa cor para esse Rito.

O Mestre Castellani durante trinta anos tentou fazer com que as Lojas que praticam esse Rito mudassem de azul para vermelho, pois essa é a cor do Rito.
Para esclarecer, veremos um pequeno resumo do que ele escreveu em alguns de seus livros:

“Assim se verá, por exemplo, que, COMO OCORRE EM TODO O MUNDO, o Templo Escocês tem suas paredes púrpuras, porque a cor do REAA é a vermelha... Em termos de cor do Rito – e, portanto, das paredes do Templo e da orla do Avental do Mestre Maçom – a mesma é especifica vermelha. Quando fui exaltado a Mestre em 1966, recebi meu avental de orla vermelha.

Lamentável é que o Grande Oriente do Brasil, que seguia a orientação mundial, tenha, posteriormente, seguido o erro das Grandes Lojas estaduais brasileiras (surgidas da cisão de 1927, no GOB) e “azulado” seus Templos Escoceses e seus Aventais.

Ocorre que as primeiras Grandes Lojas, surgidas naquele ano, tomaram, através de Mario Behring, como modelo, a Grande Loja de New York, onde, realmente , tudo é azul, esquecendo que lá funciona no Rito de York, QUE É REALMENTE AZUL.

Quem quiser comprovar o que digo, basta circular pelas Lojas da America do Sul, e irá ver as Lojas do Chile, Uruguai, Argentina, etc, na cor vermelha.”

Devo lembrar , também, que a origem do REAA foi na França, com influencia direta do Colégio Clermont, comandado pelo Alto Clero, Nobreza e pelos Jesuítas, cuja cor predileta é a cor vermelha.

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

quinta-feira, 8 de março de 2012

Nº 132 - Esquadro


Qual o significado do instrumento “Esquadro” na Maçonaria?

O “Esquadro”, além de ser a Jóia do Venerável Mestre, é a segunda das “Três Grandes Luzes” que iluminam as Lojas. O primeiro é o “Livro da Lei”, e a terceira, o “Compasso”. Ele se associa com este último, suas partes entrecruzadas ou sobrepostas com as pernas do Compasso de maneira variável de acordo com o grau Simbólico em que funciona a Loja e com o Rito.

Simboliza a retidão moral, razão pela qual as suas partes são rígidas – daí a expressão “viver de acordo com o Esquadro”.

Vejam abaixo o que nos diz o Mestre Allec Mellor:

“várias tumbas de arquitetos da idade Média representam o Esquadro e o Compasso associados, mas com um significado puramente operativo. É o caso de se perguntar, contudo, se um significado mais esotérico já não aparecia no célebre esquadro de metal descoberto na ponte de Limerick (Baal's Bridge) na Irlanda, quando de sua reconstrução. Essa peça curiosa representa a data de 1517 e as seguintes palavras: “esforçar-me-ei para viver no amor e na solicitude. Na retidão, de acordo com o esquadro”.

Nada permite afirmar que se trata de uma falsificação. Admitindo-se, contudo, que a data de 1517 seja autentica, é excepcional encontrar o simbolismo do Esquadro num sentido tão inusitado na época. Apesar que, fora da Maçonaria, encontra-se esse Símbolo em outros simbolismos, inclusive na filosofia chinesa, com a mesma significação.

M.’.I.’. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

domingo, 26 de fevereiro de 2012

nº 131 - OFICINA


OFICINA é o termo genérico que serve para designar todo e qualquer agrupamento maçônico: Loja, Capítulo, Conselho Filosófico, etc. Na linguagem corrente, todavia, a palavra tornou-se mais ou menos sinônimo da palavra “LOJA”.

Segundo Mestre Jules Boucher: “...foram assim designadas como lembrança das associações dos primeiros Maçons operativos, pois era nesse local que se reuniam aqueles que tinham “ofício””. 

Consultando, agora, Mestre Nicola Aslan, no Grande Dicionário Maçônico, temos:

“As Oficinas tomam várias denominações, de acordo com os graus que conferem aos seus membros. Assim, por exemplo, no R.E.A.A. que é o mais difundido no Brasil:

  • As Lojas Simbólicas que conferem os graus 1 a 3
  • As Lojas de Perfeição que conferem os graus 4 a 14
  • Os Capítulos que conferem os graus 15 a 18
  • Os Conselhos Kadosh que conferem os graus 19 a 30
  • Os Consistórios que conferem os graus 31 a 32
  • Os Supremos Conselhos que conferem o grau 33”
O Grau 01 consiste na grande “Iniciação” maçônica. Os Graus 02 e 03 conferem a plenitude Maçônica ao Iniciado.

Nos Altos Graus, do 04 ao 30, levam o Mestre Maçom para obtenção dos conhecimentos universais. Os graus 31, 32 e 33 são meramente administrativos (N. Aslan).

M.´.I.´.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

nº 130 - Prumo


Qual o significado do instrumento “Prumo” na Maçonaria?

O “Prumo” também conhecido como “Fio de Prumo” ou “Perpendicular” é a Jóia do Segundo Vigilante. Essa palavra foi extraída pela Maçonaria de diversas passagens da Bíblia. Inseparável do “Nível”, que é a Jóia do Primeiro Vigilante (vide Pílula Maçônica nº 129).

O primeiro representa a vertical hierárquica. O segundo, a igualdade. Os dois reúnem-se não “Esquadro”, que é a Jóia do Venerável Mestre.

Segundo Mestre Nicola Aslan, o Prumo, que é geralmente usado nas construções de alvenaria, é um pedaço de chumbo, devido sua alta densidade, suspenso por um cordel. Serve para comprovar se o que está sendo feito, está colocado ou não perpendicularmente ao horizonte.

Mestre Frau Abrines nos diz que: o Fio de Prumo, em Maçonaria, simboliza a atração e a Retidão que deve resplandecer em todos os juízos de um bom Maçom. É também o emblema da Justiça e da Equidade que devem ter todas as sentenças emanadas dos tribunais maçônicos.

De acordo com Ragon, o Prumo significa que o Maçom deve possuir tal Retidão de Julgamento que nenhum afeto, seja de interesse ou de família, deve desviar.

Para Mestre Gedalge, o Prumo é o emblema da pesquisa, em profundidade, da base e do equilíbrio. É também o Símbolo da profundeza do conhecimento e de uma retidão que previne todo desvio obliquo.

Desse modo, o Nível e o Prumo, nos permite a correta construção das muralhas do Templo simbólico, em que se emprega todo maçom, por isso o Prumo foi considerado o emblema da retidão da conduta.

M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

nº 129 - Nível


Qual é o significado do instrumento “Nível” na Maçonaria?

Como resposta, temos a dizer que o nível é o símbolo da igualdade, não somente entre os membros da Fraternidade, mas de toda a humanidade.

A Maçonaria ensina que o ser humano é fruto do Grande Arquiteto do Universo,  que todos os homens foram criados por Ele na sua natureza, com certos direitos inalienáveis de vida, liberdade, e o direito de ser feliz.

Isto  não significa, entretanto,  a  não consideração das distinções devido ao mérito, ou a graduação e posição pela virtude de dádiva especial ou treinamento ou perseverança.

Certamente, todos os homens são iguais na sua natureza, sujeito às mesmas enfermidades, tendo o mesmo amor divino, e como  evento derradeiro, a morte, seguindo as imutáveis leis de Deus.

Mas alguns homens, pela disciplina, treinamento e o uso próprio de dons e  inteligência, fornecidos pela natureza, escala um ou vários degraus acima do nível comum.

Desse modo, a  esta  igualdade  maçônica está sujeito o personagem mais poderoso e elevado, como o mais humilde dos iniciados,  que não se distingue por outro título senão o de  “Irmão”.  Como  foi dito, o  que pode distinguir  os Maçons e conduzi-los aos altos cargos é o mérito e também as virtudes e o talento,  que é a base das democracias (N. Aslan).

O Nível lembra ao  Maçom  que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual, e o seu simbolismo tem como corolário noções de medida, imparcialidade, tolerância e igualdade, como também o 
correto emprego dos conhecimentos (Ragon).

M.´.I.´.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017  

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

nº 128 - Pelicano


Pelicano é uma ave aquática, grande, palmípede de bico longo e chato, com largo “papo” abaixo da mandíbula inferior, com fácil regurgitar. Segundo Mestre Mackey, em sua Enciclopédia da Maçonaria, na antiga seita cristã, o Pelicano era considerado o símbolo do Salvador. Isso devido antiga lenda que relata que essa ave dilacerando o peito, derrama seu sangue para seus filhotes.

A Igreja fez dele um símbolo, no qual ele assemelhava-se ao Salvador, derramando seu sangue por Ela (Igreja) e pela humanidade. Por associação de idéias, a Maçonaria fez do Pelicano algo semelhante: simbolizou-o como sendo a Maçonaria que derrama seus conhecimentos para seus Obreiros.

Dessa interpretação teológica, segundo Mestre N. Aslan, os místicos aplicaram outro significado considerando o Pelicano como o símbolo do próprio sacrifício que, posteriormente, se reflete em boas ações, como bônus do realizado.

Não é de se estranhar, portanto, que a Maçonaria nos seus Altos Graus (REAA) tenha adotado o Pelicano como Símbolo para o Grau de Cavaleiro Rosa-Cruz, grau eminentemente cristão.

O Pelicano é sempre representado no momento em que abre suas entranhas para alimentar seus filhotes. Por isso, na ‘jóia” dos Cavaleiros Templários, ele é visto embaixo da Rosa-Cruz e do Compasso, que apóia as suas pontas sobre o quarto de círculo que sustenta seu ninho (Alec Mellor).

É considerado, também, o Símbolo da Caridade e do amor Materno (N. Aslan). Muitas outras interpretações simbólicas foram realizadas, principalmente pela Igreja católica, fazendo comparações com Jesus Cristo, mostrando mais uma vez que o pensamento do ser humano é livre e não tem limites.

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

nº 127 - Profano


Como já foi mencionado em outra Pílula Maçônica (vide Pílula nº 53 – Colunas do Templo) o termo “Templo”, que, entre outras definições, é o local onde as Lojas Maçônicas se reúnem, vem do Latim “templum”, que significa horizonte. Como foi explicado, os augures contemplavam o horizonte (templum) para fazerem suas predições sobre o futuro, referente às condições climáticas, tempo de colher, templo de plantar, etc.

No local onde eles faziam essas predições, sempre no mesmo lugar e geralmente em cima de uma colina, foram erigidas paredes e teto, para protegê-los contra as intempéries. O interessante é que essa construção é que começou a ser chamada de “Templo”, pois era dali que o horizonte (templum, em latim) era observado.

Referente ao “Profano”, sabemos também que em latim, o termo “fanum” é que define a construção onde as religiões praticam seus cultos e é onde a Maçonaria reúne suas Lojas. É sinônimo de igreja, santuário, etc.

O termo “pro”, tem o significado de “estar fora”. Portanto, nas religiões, “profano” é a definição de quem não pertence à comunidade religiosa, de quem não foi Iniciado, batizado, etc.

Na nomenclatura Maçônica, um “profano” é a pessoa fora da Fraternidade; um não-Maçom. É dito também que, o mundo profano é o mundo fora das Lojas, ou seja, fora do ambiente Maçônico.

Recapitulando: na língua portuguesa o termo “Templo”, que é a construção onde os Maçons se reúnem, vem da palavra “templum” que define o horizonte. E, em latim, para essa mesma construção, o termo que a define, é “fanum”. Portanto, “pro-fanum” fora do templo, gerou “profano”.

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

nº 126 - Escultura de Moisés, Florença


Em Florença existe uma escultura de “Moisés”, feita por Michelangelo Buonarotti, o maior escultor em mármore até hoje conhecido.

Buonarotti era um gênio nas artes e essa escultura nos deixa curioso, pois a figura de Moisés ali representada mostra duas saliências na parte superior/posterior da cabeça, como se fossem dois chifres ou cornos.

Impossível Buonarotti ter errado!

Muitas explicações foram dadas para tal fato, mas a mais plausível é dada abaixo.

Quando São Jerônimo, a pedido do Papa Damaso, fez a tradução da Bíblia para o Latim (Vulgata), na passagem de um trecho do “Exôdo”, o mesmo cometeu um erro na tradução de uma palavra. O correto seria: “a face irradiada de Luz” foi traduzida como “a face tinha dois chifres (cornos)”.

Tudo indica que uma das palavras em hebraico tinha dois significados. Aparentemente, São Jerônimo pegou o significado errado para tal tradução.

Como na época, ninguém estava a “altura” para questionar São Jerônimo, ou seja, questionar a própria igreja Católica, o Moisés ganhou, nessa escultura, feita de acordo com a Sagrada Escritura, um par de chifres na cabeça.

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017